Tendência biofílica no mobiliário, arquitetura e design

13 de abril de 2021

AMOR AS COISAS VIVAS

Você já ouviu falar nas tendências biomimética, biofílica e de neuroarquitetura utilizadas no mobiliário, na arquitetura e no design? Ainda não? Vamos descobrir o que elas têm em comum?

Todas têm em seu DNA a utilização da natureza para melhorar a qualidade de vida e o bem- estar, estimulando o bem viver das pessoas.

A biomimética é uma ciência relativamente nova que busca aprender com a forma como a natureza e os seres vivos vivem e se adaptam, transformando isso em soluções para a vida moderna, ela se tornou uma ferramenta de inovação, que permite a criação de novos produtos e de serviços eficientes e sustentáveis.

A tendência biofílica remete a vida, não é somente o uso de plantas para tirar a aridez da arquitetura e das construções, mas usar as especificações dos elementos naturais como madeiras, bambu e pedras naturais para interferir diretamente na longevidade e na qualidade de vida das pessoas.

Já a neuroarquitetura é um campo interdisciplinar que consiste na aplicação da neurociência aos espaços construídos, visando maior compreensão dos impactos da arquitetura sobre o cérebro e os comportamentos humanos.

Mobiliário: Bentec JOINVILLE – Mondrian Exclusive/ Arquitetura: Sabrina Becker / Fotografia: Fotoarq

Cada vez mais os profissionais estão atentos a esses conceitos fundamentais, mesclando essas tendências em seus projetos e produtos. Neste post vamos dar ênfase a mais antiga delas, a biofilia, que vem sendo estudada desde os anos 80, porém ganhou muita força desde o início da pandemia em 2020.

O ser humano tem a necessidade biológica, emocional e genética de estar perto da natureza. Esse contato com o meio natural reduz o estresse, aumenta o equilíbrio emocional e possibilita um fluxo contínuo de produtividade e criatividade.

Arquiteta Sandra Moura/Execução Bentec Paraíba/Fotógrafo @vilmarcosta /Casa Cor Paraíba 2018

Dentro deste conceito o ideal é mesclar a vegetação de forma simples com os móveis e as peças de décor, o gelado das pedras imprimem diversas sensações e são essenciais para a longevidade. Abuse de elementos naturais como sisal que são aconchegantes e bem fáceis de encontrar no Brasil, aproveite também, os espaços de luz naturais dos ambientes.

Arquiteto: Márcio Catão/ Mobiliário: Bentec Paraíba/ Fotografia: Vilmar Costa/ Casa Cor Paraíba 2018

Nossa casa é o nosso bem mais precioso, e todos estão buscando renovar as energias, sedentos por dias mais leves, isso, tem sito ainda mais necessário quando o “ficar em casa”, o “home office na varanda” viraram no novo normal.

No Brasil existem mais de 1.200 rochas variadas que podem enobrecer os projetos de forma qualitativa, o mobiliário é muito biofílico, nos veios da madeira é possível encontrar a sensação de calor, aconchego, painéis com elementos naturais, cortinas de fibras e bambus.

Dormitório com a presença de estante com várias plantas que remetem a natureza.
https://www.vivadecora.com.br/foto/200878/parede-de-pedras-naturais-e-mobiliario-de-madeira

O design biofílico vai muito além da tendência dos urban jungle que são a nova geração de jovens adultos (millennials), com o objetivo de levar o verde para dentro de casas e apartamentos, ele  propõe trazer a natureza para o ambiente construído, a fim de satisfazer a necessidade humana de pertencimento. Como exemplo temos os jardins de inverno, que deram espaço aos pulmões internos, ambientes com plantas para oxigenação, áreas verdes, espaços para descompreensão, jardins suspensos para o larstyle e os eco telhados.

Os jardins orgânicos de Burle Marx são inspiração para muitos arquitetos que utilizam a biofilia em seus projetos, num movimento mundial do pensar no meio ambiente, muito forte na Europa e Ásia especialmente em Cingapura que possui verdadeiras cidades jardins.

http://engenharia.grupodimensao.com/pt-br/noticias/ecotelhados/

A biofilia surge também como uma alternativa para tornar espaços hospitalares mais humanizados. Hospitais que adotam estratégias biofílicas podem apresentar, inclusive, redução de custos. Isso acontece através da maior eficiência dos trabalhadores e redução de permanência dos pacientes

Rede Albert Einstein implanta o bem-estar e conexão com a natureza em sua arquitetura – Vertical Garden

Nesta linha de pensamento as empresas também estão aderindo à tendência e observando como podem se encaixar: produção limpa, reutilização de água, utilização de energia solar, reflorestamento, madeira 100% certificada, aumentando o comprometimento com a natureza e o meio ambiente. Empresa homologada dentro deste conceito é percebida com mais valor pelo público consumidor.

Os materiais sintéticos poluem, pois, são necessários fornos, chapas para a produção e acabam sendo agressivos para o meio ambiente, geram lixo, os materiais naturais retornam para a natureza.

O desafio dos profissionais é equilibrar os orçamentos utilizando materiais sustentáveis e harmônicos. Conforme a arquiteta Viviane Coser em entrevista para Casa Vogue o custo acaba sendo irrelevante, pois fica diluído no projeto e pode ser adaptado a qualquer orçamento.

Precisamos da biofilia para viver melhor.

Texto inspirado na live da arquiteta @viviancoser  para Casa Vogue Brasil no dia

Green Building Council
https://www.gbcbrasil.org.br/

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